domingo, 17 de abril de 2011

Pesquisa na escola








Este texto traz algumas discussões acerca de como tem sido feita de forma equivocada a pesquisa em algumas escolas. 



BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola: O que é, como se faz– 23ª Edição, São Paulo, Edições

 Marcos Araújo Bagno,é um professor, lingüista e escritor brasileiro. É professor do Departamento de Lingüística da Universidade de Brasília, doutor em filologia e língua portuguesa pela Universidade de São Paulo, tradutor, escritor com diversos prêmios e mais de 30 títulos publicados, entre literatura e Obras. Atua mais especificamente na área de sociolingüística e literatura, bem como sugestões pedagógicas sobre o ensino de português no Brasil.

RESUMO DA OBRA



A obra “Pesquisa na escola:  o que é, como se faz”, foi escrita em 1998, pelo autor Marcos Bagno e subdividi-se em duas partes, na qual o autor traz reflexões acerca da pesquisa no espaço escolar. No primeiro momento o autor traz discussões sobre a pesquisa na escola em geral, e no segundo momento ele discute a introdução da atividade de pesquisa na disciplina de língua portuguesa.

Segundo Bagno, nos espaços escolares alguns educadores se confundem ou desconhecem o verdadeiro sentido da pesquisa, submetendo os educandos a um estresse emocional injusto e desnecessário, pois os educandos não são orientados de forma adequada para executar os trabalhos solicitados.

 Para ele a função da escola na sociedade atual, cheia de informações e inovações tecnológicas, é ensinar a aprender e não transmitir conteúdos. E afirma que “Ensinar a aprender”  não é apenas mostrar caminhos, mas orientar o aluno para que desenvolva um olhar crítico que lhe permita reconhecer as trilhas que conduzam  ás verdadeiras fontes de informação e de conhecimento, cabendo ao educador possibilitar situações que levem os alunos a chegar as informações que precisam e aos conhecimentos necessários para a aprendizagem.  

Portanto nesta nova concepção o papel do educador é o de orientador da aprendizagem e tem que ter consciência da seriedade que envolve os trabalhos de pesquisa no processo de ensino, na responsabilidade que é orientar esses educandos e não simplesmente como um meio de manter os alunos ocupados, de se livrar do desgaste de correções de provas ou como exigências da secretaria de ensino.


De acordo com o autor a pesquisa está presente nas ações mais corriqueiras do dia a dia, no desenvolvimento da ciência, no avanço tecnológico e no progresso intelectual do indivíduo. Com isso o professor tem que ter consciência da seriedade que envolve os trabalhos de pesquisa científica  no processo de ensino.

 Bagno afirma que, é de extrema relevância traçar com clareza as etapas que envolvem a construção de uma pesquisa, tendo bem definidos o propósito, os objetivos e a finalidade, bem como  o produto final deve trazer contribuições para o aperfeiçoamento intelectual dos indivíduos envolvidos nesse processo, da turma, da comunidade e da sociedade.

O autor faz uma crítica que raramente a disciplinas de matemática e de língua portuguesa são utilizadas como objeto de pesquisas nas escolas, porque sempre foram vistas como prontas, acabada e sem perspectivas de mudanças. Diante disso o autor ressalta que o educador ao invés de entregar respostas prontas e regras acabadas, deveria instigar os educando á investigá-las para compreendê-las.

Diante disto o autor traz sugestões para os educadores de como fazer este trabalho de pesquisa voltado para as dificuldades que o aluno tem com questões ortográficas, gramaticais e regras da língua portuguesa, como uma rma de não só facilitar, mas também de repensar a sua pratica pedagógica.


CONSIDERAÇÕES FINAIS

As discussões propostas na obra  “ Pesquisa na escola: o que é, como se faz” traz contribuições relevantes á nossa prática como futuros pedagogos, ou já atuantes na educação. Com isto as reflexões e análise, postas pelo autor reafirma o que vem sendo discutido em disciplinas nos semestres anteriores em relação à importância da pesquisa na escola, propondo um olhar critico, fazendo observações e análises do objeto pesquisado, contribuindo  para que o aluno chegue as fontes de informações e de conhecimento.

 Portanto as sugestões propostas por Bagno,são de fundamental relevância para o trabalho do educador no processo de ensino e na condução dos trabalhos a serem desenvolvidos na sala de aula. Para Demo “o que distingue a educação escolar e acadêmica de outras tantas maneiras de educar, é o fato de estar baseadas no processo de pesquisa e formulação própria, e tem como condição essencial que o profissional de educação seja um pesquisador e tenha atitude cotidiana.”

Diante dessas abordagens feitas, sobre a necessidade e a seriedade da pesquisa consciente, orientada e fundamentada nos espaços escolares, traz a nossa percepção à importância de repensarmos a nossa pratica cotidiana ao propormos aos educandos, trabalhos infundados, cansativos e que não irão a levar a lugar algum.  

A utilização da pesquisa na disciplina de língua portuguesa, a partir das sugestões dadas pelo autor, observando, analisando, desconstruindo e reconstruindo regras e orientando-os com clareza tem como objetivo trazer conhecimentos significativos para o aluno, ao invés de entregar-lhes regras e leis prontas e acabadas como se não tivessem outras alternativas de compreensão.
                                                                                                                                                       
    È necessário que o educador, a partir destas constatações e  sugestões compreenda que o aluno é capaz de trilhar seus próprios caminhos se o mesmo for orientado de forma adequada, cabendo ao educador levar em consideração os conhecimentos que ele traz.


 RESENHISTA: Céo. Ana Maria de Oliveira. Aluna do VI período Curso de Pedagogia Docência e Gestão de Processos Educativos.






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